A dicotomia entre Língua Falada e Escrita deveria ser minimizada, pois uma depende da outra. |
RESUMO:
O
objetivo deste trabalho é discutir como, no processo ensino/aprendizagem,
preconizado pelas atuais políticas públicas educacionais brasileiras, através
dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), entre língua falada e língua escrita,
mesmo sugerindo que a ênfase deveria ser pela primeira, constata-se que a
preferência nas escolas e sistema educacional é pelo ensino da segunda. Por
meio de um levantamento bibliográfico, assim como de pesquisa qualitativa com
base na Pesquisa Participante, utilizando-se como instrumentos de coleta de
dados entrevistas e questionários -
atinente ao tema – língua falada e língua escrita – procurar-se-á levantar hipóteses das razões ideológicas que
levam a esta preferência. A relevância deste tema justifica-se por se viver em
um mundo e escola pós-modernos, multiculturalistas, que devem priorizar aceitar o diferente, fomentar a
alteridade, e, neste estudo, a alteridade se consubstancia pelo falar diferente
que os alunos trazem às escolas públicas. Espera-se que a escola aceite as
recomendações dos PCNs, ao partir para um ensino da língua materna do falar
trazido pela cliente popular ao interior da mesma, através da dialogicidade.
Busca-se em um primeiro momento compor o trabalho com o referencial teórico
bibliográfico e também interpretar os
dados colhidos através de abordagem multicultural e de cunho poético e de investigações,
com reflexões acerca da real possibilidade de se fazer nascer uma pedagogia
dialógica de matiz poiética, sob a linha educacional da educação
sociocomunitária no processo ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa.
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